Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Greice Silveira dos |
Orientador(a): |
Santos, Simone Valdete dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/210397
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Resumo: |
A pesquisa contempla um estudo sobre os processos educativos de ensino-aprendizagem na formação de condutores de trânsito do Estado do Rio Grande do Sul, a partir da prática didático-pedagógica dos Diretores de Ensino e Instrutores de Trânsito vinculados aos Centros de Formação de Condutores (CFCs), conforme as Resoluções nº168/2004 e nº 358/2010, do CONTRAN. Os CFCs são espaços de educação que se constroem por meio da relação público-privado com o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN). Para a investigação, foram escolhidos dois CFCs do município de Porto Alegre, onde se concentra a maior quantidade de Centros nos quais a educação pode não se restringir ao grupo específico de condutores, e, sim, abranger todos os que circulam no trânsito. No Brasil, o trânsito é voltado para a cultura do veículo, sendo isso sinônimo de status e ascensão social. O transporte público deficitário reforça tais conceitos, ao mesmo tempo que acentua as desigualdades. A formação do condutor com enfoque na educação contribuiu para o entendimento de que é preciso trabalhar o comportamento dos condutores para além do ensino dos conhecimentos técnicos. A metodologia da pesquisa consistiu, inicialmente, na elaboração do Estado da questão a partir do levantamento dos estudos na área de formação de condutores. Na pesquisa de campo junto aos dois CFCs, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com três profissionais pesquisados e observações das aulas ministradas pelos instrutores. Por fim, realizou-se a análise de conteúdo, com embasamento principal nas teorias de Jarvis (2010), Silvestre (2011) e Charlot (2013). Concluiu-se que a formação do condutor acontece através da educação informal, não formal e formal ao longo da vida, com base na formação humana. Os CFCs são instituições formais que compõem essa educação por habilitarem o condutor, e os profissionais têm a concepção de que necessitam formar o condutor para a cidadania. Nesse sentido, entendem que, para aprimorarem suas aulas, precisam estar sempre atualizados, apesar de a formação continuada dos profissionais basicamente se pautar na experiência e pela busca individual. A abordagem didático-pedagógica está próxima da legislação e das teorias para a educação de adultos, mas a relação dos Instrutores com o DETRAN ainda está distante do ideal. Os profissionais estão pouco integrados com a comunidade, porém é evidente a preocupação e o empenho em adequar os conhecimentos de trânsito ao seu público interno. |