Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Susana de Azevedo |
Orientador(a): |
Oro, Ari Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10780
|
Resumo: |
O presente estudo consiste numa análise etnográfica e comparativa entre os sistemas de crenças e práticas da bruxaria tradicional e moderna existentes em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a primeira sendo restrita aos habitantes da Ilha da Pintada e a segunda transitando, sobretudo entre jovens das camadas médias da cidade. Aparentemente, a bruxaria tradicional vinculada às práticas do catolicismo popular tradicional é o oposto da bruxaria moderna ou neopagã. Ao invés de um Deus transcendente, a última cultua uma Deusa imanente, que está presente em todos os seres da natureza. Além disso, as bruxas modernas de Porto Alegre dizem trabalhar somente “para o bem”, enquanto as bruxas tradicionais da Ilha da Pintada estariam ligadas a práticas de malefícios e mesmo ao embruxamento de crianças. Porém, as correspondências começam a existir quando observamos uma outra personagem das narrativas de bruxas e bruxarias na Ilha, ou seja, as benzedeiras. Elas são as praticantes da “boa magia”, agindo no combate às ações de bruxaria, na comunidade. Benzedeiras e bruxas modernas valem-se de um mesmo símbolo de proteção, o pentagrama ou Símbolo de Salomão. A partir desta primeira analogia, outras serão observadas ao contrastarmos esses dois universos simbólicos. |