Há bruxas na cidade: a Wicca a partir da representação da UWB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Dartagnan Abdias lattes
Orientador(a): Camurça, Marcelo Ayres lattes
Banca de defesa: Sarandy, Andréa Barbosa Osório lattes, Silveira, Emerson José Sena da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5433
Resumo: Criada no século XX, a Wicca pode ser enquadrada compondo o espectro da chamada Nova Era. Caracteriza-se por ser uma religião autonômica, ecológica e de privatização religiosa. Herda dessa constituição um processo de reencantamento do mundo e, ambiguamente, de manutenção do mundo secularizado em que vivemos. Da mesma forma, em sua formação atual, ela pode ser considerada, simultaneamente, um processo de communitas, enquanto também se articula a partir de comunidades emocionais. Esses dois conceitos, aparentemente distintos – um vindo de Victor Turner, o outro de Danièle Hervieu-Léger –, parecem se entrelaçar, quando analisamos a dinâmica desse campo: em sua estrutura ritualística e religiosa/social. Compondo a ambientalização moderna dessa religião essa dinâmica constante provoca tensões e porosidades no campo. O primeiro descreve com exatidão o processo da traçagem do Círculo Mágico e o segundo se dirige aos seus covens. Desse modo, o presente trabalho propõe algumas reflexões a respeito da realidade wiccana encontrada na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Buscase compreender, portanto, a pergunta “quem são os bruxos modernos?”. A resposta a essa pergunta nos leva à compreensão crescente e profunda desse tema tão recente e tão vasto de pesquisa.