Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Menine Jr., Mauro de Araújo |
Orientador(a): |
Rossini, Miriam de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/25130
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Resumo: |
A produção cinematográfica brasileira contemporânea de longa-metragem (de 1993 aos dias atuais), e, por extensão, a sul-rio-grandense, vislumbra um exemplo de como um universo simbólico idiossincrático – o gaúcho – pode ser remodelado pelas demandas conceituais de uma indústria cultural tanto local como global, subordinando-o à mitologia dos entretenimentos da cultura de massa, bem como possibilitando o esvaziamento ou recrudescimento de seus conteúdos de referência, reconhecimento e pertencimento culturais pela violência simbólica que veiculam como mediadores de discursos. No caso do cinema gaúcho da pós-retomada, este se constrói sobre representações híbridas que moldam as geografias imaginárias de reconhecimento e pertencimento cultural do que é regional e nacional, deslocando o imaginário local para além de suas fronteiras culturais em “viradas para fora”, ao mesmo tempo em que determinam “viradas para dentro” ao recrudescer suas identificações, todavia, sempre as negociando. Um duplo movimento, ora centrífugo, ora centrípeto, que traduz constantemente seus discursos sobre si, [in]formando novas experiências culturais, históricas e sociais tanto para o indivíduo, quanto para o coletivo. Para observar este fenômeno, realizo o estudo de caso do filme Cerro do Jarau (2005), de Beto Souza. |