Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Gilmara |
Orientador(a): |
Rosset, Idiane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/219750
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Resumo: |
Introdução: O envelhecimento populacional traz impactos em diversos setores da sociedade, inclusive na saúde, refletindo no aumento na demanda. A maior expectativa de vida pode vir acompanhada de fragilidade e impactar negativamente nos vínculos familiares. A Atenção Domiciliar mostra-se como uma estratégia no cuidado da saúde dos idosos na comunidade, principalmente, para aqueles que apresentam dificuldade no deslocamento até um serviço de saúde. Objetivos: caracterizar os idosos quanto às variáveis sociodemográficas, morbidades, e acesso aos serviços de saúde de acordo com o sexo e faixas etárias e identificar a relação da fragilidade do idoso e da funcionalidade familiar com o acesso ao serviço de saúde de idosos vinculados à Atenção Domiciliar. Métodos: estudo transversal analítico com 124 idosos ≥ 60 anos vinculados à atenção domiciliar da atenção primária à saúde, realizado de novembro de 2018 a maio de 2019, através de visitas domiciliares. Para avaliar a fragilidade foi utilizada a Escala de Fragilidade de Edmonton, para a funcionalidade familiar foi utilizado o instrumento APGAR de família e para avaliar o acesso ao serviço de saúde, dados sociodemográficos e morbidades foi aplicado questionário elaborado pelas pesquisadoras. O projeto foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem (Parecer nº 35388), pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA (Parecer nº 2.740.678) e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da SMSPA (Parecer nº 2.900.696). Resultados: a prevalência de fragilidade na amostra foi de 75% e 84,7% dos idosos apresentavam boa funcionalidade familiar. A fragilidade apresentou associação estatisticamente significativa com a faixa etária, o número médio de morbidades, a presença de cuidador, não morar sozinho, forma de atendimento e déficit cognitivo. Já a funcionalidade familiar não apresentou associação estatisticamente significante com nenhuma das variáveis estudadas. A idade média da amostra foi de 82,8 anos, houve prevalência do sexo feminino (71%). A maioria das mulheres era de viúvas, que recebiam benefício e VD com menor frequência, quando comparadas com o grupo masculino. A hipertensão foi a morbidade mais prevalente na amostra, independentemente do sexo e faixa etária. A artrose foi a única morbidade que apresentou-se estatisticamente significante quando relacionada com o sexo feminino. Conclusão: os dados deste estudo poderão servir de subsídio para realização de outros estudos com foco nessa população específica, visando uma melhoria nos cuidados com idosos vinculados à AD da APS, impactando positivamente nesses indivíduos, na família e na sociedade. Além disso, destaca-se a relevância da visita domiciliar quando trata-se de uma população envelhecida e que apresenta limitações em saúde. |