Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Feldhaus, Marcelo |
Orientador(a): |
Loponte, Luciana Gruppelli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/248869
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Resumo: |
Esta pesquisa se inscreve no campo das problematizações sobre a PEDAGOGIA UNIVERSITÁRIA, o CUIDADO DE SI em Michel Foucault e algumas produções de ARTE CONTEMPORÂNEA como disparadoras para pensar em uma dimensão ética e estética para a docência no ensino superior. Para tanto, o objetivo geral foi o de analisar outros modos de ser docente no ensino superior, para além dos conceitos hegemônicos que ainda refletem currículos e práticas pedagógicas com nuances tecnicistas de uma educação superior voltada sobremaneira à profissionalização técnica e que, por vezes, afasta-se de uma formação integral, abrindo espaço para uma dimensão estética na docência. Opera com o conceito de pedagogia universitária friccionada às noções de ética e de estética em Foucault, a partir de algumas proposições de arte contemporânea e de docência-formação-artista ancorada nas contribuições epistemológicas de Michel Foucault e outros interlocutores. Trata-se de uma pesquisa que aprofunda e atualiza de modo analítico os conceitos estruturantes de pedagogia universitária, o cuidado de si e a docência-formação-artista. Participaram da pesquisa sete professoras universitárias de diferentes áreas do conhecimento da Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc, com a elaboração de diários de campo que reverberam gestos autobiográficos e escritas de si das docentes, que são acrescidas de entrevistas virtuais e memórias de infância do pesquisador. Essas memórias são imagens vivas e presentes em minha professoralidade, e contribuem na minha constituição de professor, e de certo modo ganham a densidade de um cuidado de si, uma prática de operação sobre o que nos constrói professoras e professores. Nesse aspecto, a presença de imagens de produções artísticas contemporâneas, que povoam tanto o texto quantoas intervenções que compõem as ações com as professoras que participaram da pesquisa, emergem como materialidades para a produção dos dados. É nesse ínterim que entende-se que o método para a produção de dados está intimamente ligado às formas artísticas de investigação no intuito de auxiliarem a colocar em suspenso o que se acredita sobre a pedagogia universitária, abrindo a possibilidade de pensar uma dimensão ética e estética para/na formação da/o docente que atua no ensino superior menos vinculada a prescrições, certezas e soluções. Pretende-se abrir espaço para as incertezas quando falamos em formação docente, mais abertas a deslizamentos, atitudes e outras formas de pensar e existir. Por fim, aponta-se para outros modos de operar a docência ligados à abertura de práticas contaminadas pela experiência, constituindo, assim, uma dimensão estética para a formação docente no ensino superior, disparada por alguns artistas contemporâneos e suas produções, de modo a mobilizar o estranhamento e colocar em jogo o que acreditamos sobre a docência, a arte e a vida. |