Melatonina : receptores de membrana e ação na expressão gênica das citocinas inflamatórias no útero de éguas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rodrigues, Murilo Farias
Orientador(a): Neves, Adriana Pires
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/267037
Resumo: A melatonina apresenta a capacidade de minimizar ou de até atenuar a atividade das vias inflamatórias responsáveis pela persistência do processo inflamatório. Apesar das éguas serem influenciadas pelo fotoperíodo, ainda é desconhecida a ação da melatonina no útero de éguas. Os objetivos desse estudo consistem: i) verificar a expressão gênica dos receptores MT1 e MT2 de melatonina no endométrio de éguas, e se a inflamação interfere na expressão de cada receptor. ii) citotoxicidade da melatonina em células endometriais nas concentrações de 0,5 mMol.L-1, 1 mMol.L-1, 2 mMol.L-1, 4 mMol.L-1 e 8 mMol.L-1. iii) verificar a influência da melatonina na expressão gênica das citocinas IL1-β, IL-6, IL-8, IL-10 e TNF-alfa em explantes uterinos de éguas em 6, 12 e 24 horas de cultivo. Cada objetivo foi dividido em três experimentos, sendo, o primeiro, realizado com 12 biópsias uterinas, metade derivada de uma infusão com 109 de espermatozoides vivos/mortos. O segundo experimento foi verificado a toxicidade da melatonina em células endometriais. O terceiro, com o uso das concentrações menos citotóxicas de melatonina, 54 explantes uterinos de três úteros foram cultivados por 6, 12 e 24 horas, expostos a uma suspensão espermática com 10 milhões de espermatozoides vivos/mortos por mililitro. Foi observado a expressão gênica dos receptores de membrana MT1 e MT2 no endométrio de éguas, porém o processo inflamatório com espermatozoides não foi capaz de interferir na síntese de RNAm. As concentrações menos citotóxicas foram as de 0,5 mMol.L-1 e 1 mMol.L-1. No experimento 3, não foi possível de se verificar a ação concreta da melatonina na expressão gênica relativa das citocinas inflamatórias, apesar de a IL1-β ter apresentado uma diferença nas 24 horas de cultivo. Provavelmente se o tempo de cultivo fosse de até 48 horas com o uso de espermatozoides poderia se ter certificado uma melhor dinâmica na expressão entre os tratamentos.