Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sarapio, Elaine Renner |
Orientador(a): |
Silva, Roselis Silveira Martins da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/101653
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Resumo: |
As stanniocalcinas (STC1 e STC2) são hormônios glicoproteicos identificados primeiramente em peixes ósseos, relacionados com o metabolismo do cálcio e fosfato. Recentes descobertas evidenciaram que as funções das STCs foram mantidas em mamíferos. A descoberta da localização do receptor para STC1 na membrana mitocondrial de roedores e sua ação como desacopladora da respiração celular sinalizam fortemente um importante papel desse hormônio no metabolismo intermediário de mamíferos. A STC estimula a lipogênese no tecido hepático e muscular de ratos, porém, suas ações sobre o metabolismo do tecido adiposo ainda não foram esclarecidas. No presente trabalho, estudamos o efeito, in vitro, da STC1 e da STC2 humanas, nas concentrações (A: 0,01ng/mL; B: 0,1ng/mL; C: 10ng/mL) no tecido adiposo branco (TAB) e no tecido adiposo marrom (TAM) em Rattus norvegicus machos, 300 ± 50g, alimentados ad libitum e submetidos ao jejum de 24 e 48 horas (n=61). Os resultados obtidos demonstram que, no TAB, a STC1 não apresentou efeito. Contudo, a STC2, nas concentrações A e C, diminuiu a formação de 14CO2 em animais em jejum de 24 horas e nas concentrações A e B, aumentou a incorporação de [214C] piruvato em 14C-glicerol, em animais alimentados (controle). No TAM, a STC1 na concentração B, diminuiu a formação de 14CO2 em animais alimentados (controle). Na mesma concentração, aumentou a incorporação de [214C] piruvato em 14C-glicerol em animais em jejum de 24 horas e aumentou a incorporação de 14C-ácido graxo em animais alimentados (controle). A STC2, na concentração B, diminuiu a formação de 14CO2 em animais alimentados (controle) e aumentou a formação de 14CO2 nos animais em jejum de 24 horas. A STC2 não alterou a via gliceroneogênica neste tecido. A dosagem plasmática do hormônio leptina apresentou acentuada diminuição no grupo jejum 48 horas. As STCs 1 e 2, nas concentrações utilizadas, não alteraram a atividade da enzima PEPCKc nos tecidos estudados (TAB e TAM), em animais alimentados (controle). Em quase todos os tratamentos observamos diferenças marcantes entre animais alimentados e jejuados. Este é o primeiro estudo que mostra as diferentes concentrações das STCs no metabolismo de lipídios. |