Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Prates, Maíne Alves |
Orientador(a): |
Guareschi, Neuza Maria de Fátima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/223527
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Resumo: |
O presente trabalho versa sobre a juventude negra no slam em Porto Alegre-RS. Slam Poetry ou Slam são batalhas de poesias individuais, em duplas ou em grupos com temáticas diversas como: racismo, sexismo, discriminação a LGBTQI+, política, educação, relacionamentos amorosos, sexualidades entre outras interfaces do cotidiano. A questão que conduz a pesquisa é compreender como a juventude negra através do slam tensiona conceitos produzidos sobre ela mesma. Tem como objetivo identificar movimentos de agenciamento, localização e conexão da juventude negra com as ancestralidades africanas e também compreender os processos afro-referenciados e afrocentrados que atravessam a juventude que compõe essas rodas de poesia. A proposta metodológica se dá através da escrevivência onde a pesquisadora assume um lugar de narrar através da poesia experiências que dizem respeito à juventude negra dentro das rodas de slam. A juventude negra através do slam apresenta uma presença marcante da ancestralidade africana através da tradição oral. Inspira a escrevivência que não apenas “incomoda sonos injustos”, mas também cria uma rede de afeto através do compartilhamento de experiências semelhantes. Percebe-se na juventude negra movimentos de afro-referência que dizem respeito a um sentimento de busca por uma subjetividade sequestrada, o reconhecimento e o resgate de uma história. Entende-se esses movimentos que a juventude negra no slam de Porto Alegre tem feito ao refletir, pesquisar, escreviver e recitar sobre ser descendente de africanos como um processo de buscar na matriz africana elementos que valorizem e fortalecem suas experiências. |