Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Anagnostopoulos, Tula Holderbaum |
Orientador(a): |
Fervenza, Hélio Custódio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/236482
|
Resumo: |
Esta tese em poéticas visuais intitulada As cartas de uma amiga distante, suas reapresentações e outras correspondên cias debruçou-se sobre a tarefa de trazer de uma caixa de correspondências particular uma poética visual pública, através da criação artística. A partir de algumas dezenas de cartas, cartões postais e recordações trocadas por mais de vinte anos com minha penfriend norueguesa, desde os anos de 1990, procurou-se entender, desde um fazer poético, como tal amizade produziu sentidos, percepções e uma memória duradoura ao longo de tanto tempo, matéria fundamental para uma concepção artística particular. Para isso, determinados procedimentos e protocolos foram construídos, buscando conjugar as lembranças de outrora com as memórias que constituímos com nossas ações no presente, e se estenderam para além dessa caixa particular. Associando práticas comuns entre as artes visuais e o cinema, as cartas da minha amiga norueguesa foram transportadas por outros meios para o âmbito público, concebendo assim um prolongamento da noção de apresentação: a de reapresentação, que está baseada no cruzamento da noção de apresentação com a experiência empírica em trabalhar com uma correspondência pré-existente, as cartas que foram vistas anteriormente apenas por mim. |