Alimentação sequencial para suínos e aves : efeito sobre o desempenho e metabolismo energético e proteico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lovato, Gustavo Dias
Orientador(a): Kessler, Alexandre de Mello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/164313
Resumo: Dois experimentos foram realizados para avaliar o efeito da alimentação sequencial (AS) no desempenho e metabolismo energético e proteico de frangos de corte e suínos em crescimento. No primeiro experimento foram utilizados 144 frangos de corte com 21 dias de idade, alojados em baterias de metabolismo. As dietas A e B foram formuladas para atender 100% e 80% das recomendações de aminoácidos digestíveis, respectivamente. Os tratamentos utilizados foram: Tratamento AA, dieta A, fornecida durante todo o ciclo de 24 horas; Tratamento AB, dieta A fornecida durante o dia e dieta B fornecida durante a noite; Tratamento BA, dieta B fornecida durante o dia e dieta A fornecida durante a noite e; Tratamento BB, dieta B fornecida durante todo o ciclo de 24 horas. No experimento com suínos foram utilizados 16 animais com peso inicial de 30 kg, alojados em gaiolas metabólicas. Os tratamentos e as dietas experimentais seguiram as mesmas proposições do experimento com aves, porém com parâmetros nutricionais ajustados para suínos. Os frangos submetidos à AS apresentaram desempenho semelhante à dieta completa, com ligeira piora na conversão alimentar. Os frangos de corte dos tratamentos com AS ingeriram menos energia, nitrogênio (N) e lisina comparadas aos animais alimentados exclusivamente com a dieta A. Os valores de retenção e excreção de N nos frangos alimentados sob regime de AS compararam-se ao tratamento AA. O tratamento BA excretou menos N e obteve uma relação de retenção de N por quilograma de peso vivo equivalente ao tratamento AA. Em suínos, não foram detectados efeitos da AS sobre o peso final, consumo de ração diário, ganho de peso diário e conversão alimentar. A ingestão de N foi influenciada pela AS, mas não houve diferença na excreção e retenção de N, comparado ao tratamento AA. Os programas de AS apresentam desempenhos similares com reduzida ingestão de nutrientes e retenções de N similares a programas de alimentação convencionais em frangos de corte. AAS mantém o potencial de retenção de nitrogênio de uma dieta convencional, sem alterar os coeficientes de digestibilidade da dieta e o desempenho zootécnico. O fornecimento da dieta deficiente em aminoácidos durante o período da noite parece ser a melhor escolha para otimizar retenção de nitrogênio ao aplicar a estratégia de alimentação sequencial em suínos.