Isótopos estáveis na rastreabilidade de farinha de origem animal na alimentação de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Araújo, Priscila Cavalca de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95309
Resumo: Existe a possibilidade de se detectar a utilização de subprodutos de origem animal em dietas de frango de corte por meio da aplicação técnica dos isótopos estáveis de carbono e nitrogênio em seus tecidos. O presente trabalho tem como objetivo analisar sangue e penas, para detectar a presença de farinha de vísceras (FV) na alimentação de frangos de corte por meio da técnica dos isótopos estáveis de carbono (13C/12C) e nitrogênio (15N/14N) por espectrometria de massas. Foram utilizados 720 pintos de corte machos, Cobb, submetidos aos tratamentos: ração vegetal à base de milho e farelo de soja de 1 a 42 dias de idade; ração com 8% de farinha de vísceras de frango (FV) de 1 a 42 dias de idade; ração vegetal de 1 a 21 dias e ração com 8% de FV de 22 a 42 dias; ração vegetal de 1 a 35 dias e ração com 8% de FV de 36 a 42 dias; ração com 8% de FV de 1 a 21 dias e ração vegetal de 22 a 42 dias; ração com 8% de FV de 1 a 35 dias e ração vegetal de 36 a 42 dias. Foram colhidas amostras de penas do peito e de sangue de 4 aves/tratamentos aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias, as quais foram submetidas à análise isotópica. Para determinar o percentual estimado de participação da farinha de vísceras na composição desses tecidos, foi empregado o modelo de diluição isotópica de duas fontes e dois isótopos (13C e 15N) na formação do produto. Os dados obtidos pela análise isotópica foram submetidos à análise multivariada de variância (MANOVA). Conclui que a aplicação da técnica dos isótopos estáveis de carbono e nitrogênio em penas de frango de corte pode detectar a utilização de farinha de vísceras na alimentação de frangos de corte por um período de até 21 dias após a retirada desse ingrediente da dieta, ou após 21 dias da inclusão da FV na dieta. No caso do sangue, o período máximo para detecção do uso da farinha de vísceras na dieta...