Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Arthur Hoffmann dos |
Orientador(a): |
Brum, Irineu Antônio Schadach de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/198296
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Resumo: |
A água, um recurso natural de grande importância para a manutenção dos ecossistemas e para a saúde pública, deve ter sua qualidade mantida e controlada. Atualmente, na literatura, tem-se observado uma grande preocupação em relação a contaminantes químicos sintéticos conhecidos como contaminantes emergentes (CE), com ênfase maior àqueles com potencial de desregulação do sistema endócrino, classificados como Desreguladores Endócrinos (DE). Nestes, está incluindo o plastificante bisfenol-A (BPA), que é amplamente utilizado na fabricação de resinas epóxi e plásticos de policarbonato. O presente trabalho busca estudar a remoção de BPA em solução aquosa através de ensaios de adsorção em batelada, utilizando como material adsorvente casca de amendoim (Arachis hipogeae L.) in natura. A casca foi preparada em três granulometrias diferentes, e foram realizadas caracterizações para utilização como adsorvente. A técnica de espectrofotometria de absorção molecular no UV-Vis foi utilizada para determinação de BPA para os experimentos. O planejamento experimental para verificação da capacidade adsortiva da casca de amendoim foi elaborada buscando avaliar as condições ótimas de processo, considerando os parâmetros de granulometria, massa de adsorvente e tempo de contato. Foram estudadas, ainda, isotermas de equilíbrio. A melhor condição experimental encontrada foi utilizando massa de adsorvente a 6 g L-1, na granulometria abaixo de 0,250 mm, encontrando resultado de eficiência de remoção de 63,7% e capacidade remoção de 13,2 mg g-1. Nessa condição, em 60 minutos de tempo de contato, obteve-se o melhor resultado da capacidade de adsorção do adsorvente sobre o BPA (11,36 mg g-1). A capacidade máxima de adsorção obtida foi de 10,55 mg g-1 de BPA por grama de casca de amendoim. Nos estudos das isotermas, o modelo de Freundlich foi o que melhor se ajustou aos dados de equilíbrio. A remoção de BPA através da adsorção em cascas de amendoim mostrou-se satisfatória, podendo ser uma alternativa de baixo custo para a remoção de BPA e compostos parecidos em matrizes aquáticas. |