Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Martello, Carolina Lumertz |
Orientador(a): |
Monteiro, Karina Mariante |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180606
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Resumo: |
O câncer de pulmão é um dos principais responsáveis pelas mortes causadas por câncer no mundo, principalmente o câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC). A cisplatina é o quimioterápico mais comumente utilizado para tratamento de NSCLC. Contudo, a resistência à cisplatina e a consequente recorrência do tumor são obstáculos frequentes desse tratamento. Com o objetivo de investigar os mecanismos moleculares envolvidos na resistência à cisplatina em NSCLC, foram desenvolvidas duas sublinhagens a partir da linhagem humana de adenocarcinoma de pulmão A549 com níveis clinicamente relevantes de resistência à cisplatina, A549/CDDPCT e A549/CDDP. As duas sublinhagens foram analisadas comparativamente por análises celulares e proteômica. As células A549/CDDP apresentaram menor proliferação e maior capacidade de reparo a danos no DNA quando comparadas com as células A549 e A549/CDDPCT. As análises de proteômica e ontologia das células resistentes à cisplatina revelaram o enriquecimento de proteínas relacionadas ao reparo de DNA, resposta ao estresse de retículo endoplasmático, regulação do processo apoptótico, dentre outros mecanismos potencialmente envolvidos na resistência à droga. A549/CDDPCT apresentou mudanças morfológicas já identificadas em células resistentes à cisplatina, perfil de proteínas ribossomais exclusivo, além de potencial evasão de danos do estresse oxidativo ocasionado pela cisplatina. A549/CDDP apresentou diversas proteínas enriquecidas relacionadas à organização do citoesqueleto, além de morfologia alongada (fibroblasto-like), sugestiva de uma possível transição epitélio-mesenquimal. Dessa forma, A549/CDDPCT e A549/CDDP apresentaram conjuntos únicos de mecanismos de resistência, mostrando-se valiosos modelos celulares clinicamente relevantes para futuros estudos dos mecanismos moleculares da resistência à cisplatina. |