Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Zimmermann, Ana Beatriz |
Orientador(a): |
Schestatsky, Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/148124
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Resumo: |
Introdução: apesar de depressão e dor serem altamente prevalentes em pacientes com Doença de Parkinson (DP), há poucos estudos sobre a relação entre esses fatores, apesar da já bem descrita potencial modulação da dor por estados emocionais. Objetivo: avaliar a percepção termoalgésica de calor e dor em método quantitativo e correlacioná-la com sintomas psiquiátricos e da Doença de Parkinson. Método: realizamos um estudo transversal avaliando características clínicas e dados psicofísicos em 31 pacientes com DP sob efeito da medicação dopaminérgica (estado “on”). Verificamos as características da DP utilizando a escala Hoehn and Yahr, realizamos uma avaliação psiquiátrica usando as escalas Inventário de Depressão de Beck (Inventário de Depressão de Beck - IDB), Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) de acordo com os critérios do DSM IV, e Mini Mental State Evaluation (MMSE), avaliamos queixas de dor nos últimos 90 dias usando uma escala visual analógica para dor (EVA – Escala Visual Analógica) e medimos a percepção termoalgésica através do Teste Quantitativo Sensitivo (TQS) para percepção de calor e de dor. Resultados: 31 pacientes foram avaliados. Surpreendentemente, não houve associação entre a percepção termoalgésica e as queixas de dor ou sintomas da DP. Entretanto, houve uma correlação moderada mas significativa entre sintomas depressivos medidos pela BDI e os limiares de calor e de dor (r=0.54 para calor p<0.05 e r=0.47 p<0.05 para dor). Pacientes com sintomas depressivos significativos tiveram limiares de calor e de dor maiores comparados aos sem sintomas depressivos. Esse achado se manteve após correção estatística para severidade dos sintomas da DP. Conclusão: processamento termoalgésico em pacientes com DP é mais influenciado por depressão do que pela severidade da Doença de Parkinson ou pelo nível da dor em si. Essa informação tem implicações importantes para o diagnóstico e abordagem terapêutica para pacientes com DP e dor e/ou depressão. Por exemplo, a depressão poderia ser mais sistematicamente rastreada e tratada em pacientes com DP com processamento de dor alterado. |