Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gabriel Islaz Gonçalves dos |
Orientador(a): |
Lucas, Maria Elizabeth da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/238302
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Resumo: |
O presente trabalho consiste em um estudo etnomusicológico construído dialogicamente com um grupo de músicos associados à produtora cultural Escritório da Transfusão, Rio de Janeiro (RJ), a fim de compreender “de dentro“ a categoria estético-musical denominada lo-fi, abarcada nas correntes da cultura Do It Yourself(DIY). Criado em 2013 como base do coletivo e selo Transfusão Noise, o Escritório localiza-se no centro do Rio de Janeiro, onde são abrigados ensaios, gravações e festas, sendo ponto expressivo e de referência entre músicos praticantes da cultura DIY, lo-fi e indie rock, servindo como pólo para práticas de suas tecnomusicalidades, recursos tecnológicos sonoro-musicais em métodos criativos. Na posição de jovem branco e universitário, em contraponto aos meus colaboradores, carrego a experiência de um trabalho de conclusão de graduação sobre o lo-fi a partir da gravação solitária de um álbum caseiro, com inspiração metodológica da Pesquisa Artística. Atento a isto, o trabalho propõe-se compreender as seguintes questões: quais discursos e práticas estético-musicais são criados a partir das tecnomusicalidades do lo-fi? Quais são as categorias nativas mobilizadas em seus processos criativos? De que maneiras são concebidos os envolvimentos com as tecnologias do som em termos de aprendizagem e manipulação criativa? Devido à pandemia de COVID-19 fez-se necessário desenvolver uma preparação diferenciada para o trabalho de campo seguro frente às condições sanitárias correntes. O trabalho etnográfico colaborativo, realizado em ambiente virtual, foi então desenvolvido graças à revisão e ao acompanhamento intensivo de experiências globais atualizadoras das etnografias do/no ciberespaço. |