Estresse experimentado por mães de recém-nascidos pré-termo em unidade de terapia intensiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Froes, Graciela Feier
Orientador(a): Cunha, Maria Luzia Chollopetz da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/248487
Resumo: Introdução: O estresse materno diante do nascimento e internação do recém-nascido prematuro em unidade de terapia intensiva neonatal pode ser intenso. A "Parental Stress Scale: Neonatal Intensive Care Unit - PSS:NICU" é uma escala, validada no Brasil, indicada para avaliar o nível de estresse em pais e mães no contexto da terapia intensiva, norteando ações de enfermagem que auxiliem os pais no enfrentamento da hospitalização de seus filhos. Portanto, considera-se relevante investigar maneiras de identificar e de avaliar o nível de estresse materno na unidade de terapia intensiva neonatal. Objetivo: Avaliar o nível de estresse de mães de recém-nascidos pré-termo com idade gestacional ≤34 semanas, internados em terapia intensiva neonatal. Método: estudo transversal com mães de prematuros internados em terapia intensiva de novembro/2017 a agosto/2018, que responderam, uma única vez, a um questionário formulado para o estudo e ao instrumento PSS:NICU, do 5º ao 14º dia de internação do prematuro. Projeto aprovado pelo comitê de ética da Instituição de origem. Resultados: Foram incluídas 74 mães com seus 85 prematuros. Média de idade materna de 29±7 anos, das quais: 81,08% não tinham companheiro; 33,8% tinham menos de 9 anos de estudo; 70,30% estavam empregadas. Quanto à gestação: 41,89% primigestas; 13,51% gestaram gemelares; 45,95% planejaram engravidar. Quanto à saúde materna, 68,92% adquiriram doenças gestacionais; 23% das mães possuíam experiência prévia com prematuridade e 12,2% com internação em unidade de terapia intensiva neonatal. Obteve-se média de nível de ocorrência de estresse 4,41(±0,77) e nível geral de estresse do ambiente 4,36 (±0,76), com diferença significativa (p<0,001) entre a subescala “Alteração no papel de pais” e demais subescalas. Significando que as mães se encontravam numa situação muito estressante. Conclusão: identificou-se todos os itens da subescala “Alteração do papel de pais” da PSS:NICU como a principal fonte de estresse experimentada pelas mães. Sugere-se a realização de estudos com outras metodologias para ampliar o conhecimento do estresse materno no contexto nacional, aplicando intervenções de cuidado envolvendo as mães.