Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Dias, Ana Luiza Perez Olive |
Orientador(a): |
Cunha, Maria Luzia Chollopetz da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/262464
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Resumo: |
Introdução: O Brasil ocupa o nono lugar mundial em número absoluto de partos prematuros e, no intervalo compreendido por 2018 e 2019, 11% dos 637.613 nascimentos registrados ocorreram antes de a gestação completar 37 semanas. Os fatores relacionados à nutrição dos recém-nascidos são determinantes para os desfechos de saúde e desenvolvimento. Os benefícios do uso de leite materno na alimentação de neonatos pré-termo são amplamente comprovados, como a menor incidência de enterocolite necrosante, uma das principais causas de mortalidade em unidades de terapia intensiva neonatal, com a maioria dos casos ocorrendo em prematuros. Apesar de o leite materno ser a primeira escolha para a alimentação, o neonato pré-termo apresenta menor probabilidade de receber leite materno. Objetivo: Analisar os fatores associados ao aleitamento materno do recém-nascido pré-termo na alta da unidade neonatal. Método: Estudo de coorte, cuja amostra foi composta por recém-nascidos com idade gestacional < 37 semanas, internados ao nascer, na unidade neonatal de hospital universitário em Porto Alegre. Foram excluídos recém- nascidos com malformações congênitas; filhos de mães que possuíam contraindicação temporária ou permanente para a amamentação e de mães que vieram a óbito após o parto. Os dados foram obtidos de registros informatizados de prontuários de 180 bebês pré-termo, incluídos na pesquisa após preencherem os critérios de elegibilidade, de agosto de 2019 e agosto de 2020. O projeto ao qual o presente estudo está vinculado foi aprovado pelo Comitê̂ de Ética em Pesquisa da instituição em 14/09/2018 e obteve certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) 94030318.8.0000.5327. Resultados: Quanto à avaliação do uso do leite materno na alimentação durante a internação, 28,3% receberam leite materno predominantemente. Na alta, 84,1% estavam recebendo leite materno em qualquer proporção, dos quais 2,4% estavam em aleitamento materno exclusivo. O aleitamento materno na alta foi associado à idade gestacional ≥ 33,5 semanas; maior peso ao nascer e com menor tempo de permanência na unidade. A incidência de enterocolite necrosante foi de 3,9% na amostra estudada. Conclusão: As taxas observadas de oferta do leite materno durante a internação e de aleitamento materno na alta refletem o desafio de se estabelecer o aleitamento materno exclusivo, para recém-nascidos pré-termo hospitalizados. A baixa incidência de aleitamento materno exclusivo na alta revela a necessidade de intervenção durante a internação. Sugere-se a elaboração de bundle específico para a promoção do aleitamento materno. |