Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Camila Roberta Gonzalez Lemos de |
Orientador(a): |
Pierdoná, Zélia Luiza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39393
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Resumo: |
Esta pesquisa busca delinear e discutir a perspectiva de adoção de uma renda básica para o cenário futuro das transferências de renda no Brasil. A necessidade de se pensar em um novo modelo de proteção social é decorrente de vários problemas visualizados: a diminuição de empregos formais e o aumento da informalidade levando a um cenário de diminuição das contraprestações para a previdência social brasileira, o que acarreta, por conseguinte, no aumento da procura pelos benefícios socioassistenciais e a sobrecarga dessa política pública, agravados os efeitos negativos desses problemas com a pandemia de Covid-19. Diante desse panorama, a revisão da prestação dos benefícios socioassistenciais parece ser um assunto de importância latente. A renda básica se apresenta, na presente pesquisa, como um caminho para a redução da exclusão social de grupos vulneráveis à pobreza e ausentes de proteção social. Para isso, o estudo possui como principal referencial teórico a obra “Desenvolvimento como Liberdade”, a fim de integrar as noções de Amartya Sen de bem-estar, condição de agente, funcionamentos e capacidades, pela ótica da liberdade como ponto focal ao desenvolvimento. Visualizando as privações de liberdades como fatores limitantes ao crescimento, será analisado como a renda básica se configura como uma perspectiva de melhoria socioeconômica dos agentes em sociedade. Aponta-se e analisa-se o modelo mais adequado e viável para a aplicação de uma renda básica no cenário brasileiro, considerando seus possíveis elementos de formação enquanto política pública que seja juridicamente legítima e sustentável para o ramo da Assistência Social. |