Uma leitura do mito da nacionalidade em Eurico, o presbítero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Melo, Cristiane Maria Paiva de lattes
Orientador(a): Santos, Elaine Cristina Prado dos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25468
Resumo: Novos autores, novos romances e novos pensamentos podem fazer com que os romances do século XIX pareçam ultrapassados. Entretanto, ao falarmos de mito, entendemos que este é completamente atemporal, estando presente desde o início dos tempos, da criação do Universo até o momento presente. Esta pesquisa visa contribuir para os mais diversos caminhos que o estudo do mito pode ter, para as diversas formas que o herói pode ser representado e qual é a sua ligação com o leitor desta obra. Em nossa pesquisa, buscamos compreender a importância da obra Eurico, o presbítero de Alexandre Herculano na modernidade e quais caminhos levaram o autor para compor um livro que contasse a luta de um povo pela liberdade de sua nação. Para isso, buscamos fontes históricas do próprio criador da obra em seus Opúsculos e na sua História de Portugal. Nossa metodologia baseou-se em obras críticas. Iniciamos nosso trabalho com a contextualização do momento histórico em que a obra foi criada, sendo estes o social, político e econômico (Saraiva e Lopes, Arnold Hauser); no momento histórico em que a obra é narrada (Jacques Le Goff, Andrew Perry e Edward Gibbon); no estudo do Romantismo (José Augusto França, Alberto Ferreira) e para o estudo do mito, primeiramente fizemos sua contextualização, em seguida, analisamos os símbolos presentes na obra e seus significados, as características do herói, sua jornada, limiar e retorno (Joseph Campbell e Mircea Eliade). Defendemos, portanto, que o autor além que escrever uma história que foi marco do Romantismo em Portugal, tinha ainda como objetivo não apenas ser um guardião da memória, mas também de incentivar a criação de uma nova identidade portuguesa.