Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Kamia, Meiry
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Orientador(a): |
Porto, Juliana Barreiros
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23510
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Resumo: |
Pesquisas sobre proatividade ganharam força nos últimos quinze anos por conta do aumento da competitividade e complexidade da economia global. Nesse contexto, o comportamento proativo tem se mostrado um dos determinantes mais críticos para o sucesso organizacional. O comportamento proativo é definido como sendo um conjunto de comportamentos extrapapel em que o trabalhador busca espontaneamente por mudanças no seu ambiente de trabalho, solucionando e antecipando-se aos problemas, visando metas de longo prazo que beneficiam a organização. A literatura aponta para o fato de que os valores pessoais possuem forte relação com o comportamento. Entretanto, até o momento, pouco foi investigado a respeito da relação entre os valores pessoais como antecedentes do comportamento proativo no ambiente organizacional. Este estudo buscou investigar a relação entre os valores pessoais e seu impacto sobre o comportamento proativo nas organizações. Este trabalho caracteriza-se por ser uma pesquisa, descritiva e transversal. Foram utilizados como instrumentos de medida o Personal Values Questionaire (PVQ) já validado, e a escala de Comportamento Proativo nas Organizações (ECPO) que foi desenvolvida e validada neste estudo. O ECPO apresentou bons índices de confiabilidade, sendo indicado para utilização em pesquisas e diagnóstico organizacional. As duas escalas foram respondidas por uma amostra de 369 trabalhadores. Após eliminação dos casos extremos, a amostra ficou constituída por 325 funcionários. A análise de regressão linear mostrou que os valores predizem o comportamento proativo, e o tipo motivacional mais significativamente relacionado foi o tipo Estimulação. Entretanto, o impacto dos valores sobre o comportamento proativo foi baixo, explicando apenas 6,7% do comportamento. Essa baixa predição talvez indique a existência de variáveis moderadoras que afetam o impacto dos valores sobre o comportamento. As implicações e limitações dessa pesquisa são discutidas no trabalho. |