Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Raphaela Rodrigues Mello de Castro |
Orientador(a): |
Guatelli, Igor |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28870
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo discorrer sobre a epistemologia da insurgência relacionada à emergência das ocupações territoriais no espaço público contemporâneo, sobretudo nos movimentos existentes na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. Partindo da análise ontológica do que pode ser considerado insurgência, visa- se construir o cerne da discussão a ser abordada. Em seguida, propõe-se a reflexão sobre a importância destes movimentos, espontâneos e imprevisíveis, em face do neoliberalismo, cuja estandardização induz a domesticação dos indivíduos; ou seja, tudo o que foge à norma, que propõe um pensamento crítico e/ou uma mudança de panorama tende a ser reprimido. Todavia, as manifestações continuam a ocorrer, inerente às resistências existentes, demonstrando a necessidade vital da sociedade de se expressar, de ocupar um território, como também, a importância do espaço público como meio, instrumento, deste anseio. Neste trabalho, o espaço público será destrinchado como território físico e virtual. A territorialidade da insurgência e suas multivalências vislumbradas através das trincheiras urbanas e virtuais serão expostas, a fim de se ampliar o questionamento e possível compreensão das transformações das relações sociais e urbanas atuais. Como recorte de análise territorial, elege-se a Avenida Paulista, eixo urbano de notoriedade na cidade de São Paulo e palco de muitas das manifestações contemporâneas. Parte-se de uma discussão social, política e sobretudo espacial, do porquê este local foi escolhido como sede desses movimentos, como também, um debruçar sobre as apropriações do espaço, ou seja, como os diferentes grupos sociais se comportam diante do cenário urbano, a partir da reprodução e do resgate histórico de alguns símbolos: palavras e frases de ordem, bandeiras, comportamentos, vestimentas lugares etc. Intenciona-se, por meio deste trabalho, ratificar a importância do acolhimento territorial do espaço público diante dos movimentos insurgentes, tal como a valorização do papel do cidadão, leia-se indivíduo dotado de ação política, na contribuição do fortalecimento ou enfraquecimento de um contexto urbano diverso e democrático. |