Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Branco, Camila Ferreira |
Orientador(a): |
Guatelli, Igor |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30120
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Resumo: |
A presente dissertação elegeu o espaço da cozinha e suas disposições históricas como lugar privilegiado de interpretação dos processos de mudanças sociais, culturais, históricas e formais na moradia e no espaço público ocidental, com foco na realidade das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Para isso, foi necessário retomar em determinados momentos, possíveis lacunas e pouco aprofundamento a respeito do processo histórico das cozinhas, para compreender as mutações que ocorreram no mundo e no Brasil e suas reverberações na cozinha elaborada na contemporaneidade. Assim, configurou-se um campo relacional de análise, limitado ao presente. Também buscou-se entender as mudanças desses ambientes e sua função como dispositivo transformador. Para isso, foram selecionados cenários e circunstâncias sociais e culturais para análise, como o papel da mulher na cozinha; a nova realidade da população de baixa renda na cocção de alimentos, devido à pandemia da covid- 19; e a produção da cozinha nos apartamentos do Programa Minha Casa Minha Vida e do mercado imobiliário. Por fim, como objetivo principal desse trabalho, almejou-se extrapolar certos limites do ambiente da cozinha e suas representações socioculturais. Buscou-se entender como esse dispositivo acontece para além do ambiente doméstico e privado da moradia e, assim, pensar sobre sua atuação como eventual alavanca de transformação e geração de sociabilidades e novas territorialidades no espaço público. Como, por exemplo, seu visível papel como ponto de inflexão na construção de um outro valor do espaço comunal nas ocupações insurgentes envolvendo moradia, sobretudo o caso da Ocupação 9 de Julho, como também os processos de reterritorilização do espaço aberto urbano a partir da relação entre a comida e o espaço público. |