Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Lucas Dias |
Orientador(a): |
Amato, Cibelle Albuquerque de La Higuera |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39407
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Resumo: |
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) apresenta características peculiares de alteração no desenvolvimento infantil. Aspectos comportamentais, sensoriais e de comunicação são os mais necessários para fechamento diagnóstico. A variabilidade sintomática apresentada de sujeito para sujeito faz com que sejam observadas as particularidades de cada indivíduo com TEA. A comunicação é uma das habilidades no desenvolvimento infantil mais esperada; a ausência, atraso e/ou dificuldades em estabelecer linguagem expressiva é um marcador social importante na primeira infância, um dos principais da família na busca por orientações terapêuticas. A forma e o meio de comunicação, a ocupação do espaço comunicativo e a qualidade comunicativa são elementos fundamentais a serem analisados quando comparamos o desenvolvimento infantil esperado para a idade cronológica. OBJETIVO: o objetivo deste estudo é traçar o perfil funcional de comunicação de crianças em contextos de idiomas português e inglês. MÉTODO: foram selecionadas 16 crianças, de 42 a 72 meses de vida, sem parentes e ou convívio com pessoas multilíngues. Foram coletadas as amostras e destas feitas as análises. RESULTADOS: a percepção dos pais frente às dificuldades de comunicação dos seus filhos foram relatadas de forma unânime. Quanto maiores as dificuldades de comunicação, pior o desempenho sociocognitivo. Quanto melhor o desempenho nos testes cognitivos, melhor o desempenho funcional da comunicação dos participantes. DISCUSSÃO: foi demonstrada maior produção comunicativa no idioma português; no entanto, foram verificadas produção e funcionalidade comunicativa no idioma inglês sem diferenças estatísticas significativas quando comparados os dois idiomas. Na produção das classes gramaticais, houve maior produção do idioma português, com maior produção lexical. CONCLUSÃO: as crianças em observação e avaliação neste estudo apresentaram correlação e desempenho satisfatório nos testes propostos. Houve desempenho comunicativo com resultados sem diferenças estatísticas significativas no Perfil Funcional da Comunicação em ambos os idiomas. Serão necessários mais estudos frente à ausência de mais dados literários que possam subsidiar esses resultados. |