Verificação do modelo da Pecking Order Theory na estrutura de capital das empresas listadas brasileiras através das componentes do déficit financeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Correa, Glauber Marques lattes
Orientador(a): Nakamura, Wilson Toshiro lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23378
Resumo: A forma de financiamento das empresas tem sido objeto de estudo, com maior enfoque, desde a publicação do artigo de Modigliani e Miller em 1958, no qual afirmavam que, sob determinadas circunstâncias, o valor da empresa não era afetado pela sua estrutura de capital. A partir desse artigo pioneiro, muitos estudos foram efetuados, permitindo o surgimento de diversas teorias que pretendem explicar como as empresas buscam o seu nível adequado de financiamento. Dentre essas teorias, destaca-se a Pecking Order, também denominada Hierarquia das Fontes. Trata-se de uma importante proposta que visa explicar as decisões de financiamento e as estruturas de capital das empresas. Pressupondo-se a assimetria de informação entre gestores e investidores (uma vez que os gestores sabem mais acerca das perspectivas, riscos e valores das suas respectivas empresas do que os investidores externos), Myers e Majluf (1984) afirmam que a formação da estrutura de capital por parte das empresas está baseada em uma hierarquia de fontes denominada como Pecking Order Theory, na qual o investimento é financiado, em primeiro lugar, por fundos gerados internamente (principalmente lucros reinvestidos); em seguida, por novas emissões de títulos de dívida; e finalmente, por novas emissões de ações.Utilizando um Modelo de Dados em Painel, através do agrupamento das empresas segundo seu tamanho, rentabilidade e crescimento, esse artigo propõe-se a verificar se o financiamento do déficit financeiro das empresas brasileiras listadas na BMF&BOVESPA segue as previsões da Pecking Order Theory.Os resultados obtidos demonstram que nenhuma das amostras apresentou aderência às previsões da Teoria, sendo que a amostra de grandes empresas foi a que mais se aproximou dessa condição. Também se verificou um nível baixo de emissão secundária de ações, indicando que pode haver outras formas de financiamento do déficit financeiro que não apenas dívida e emissão de ações.