Decisões de financiamento em empresas brasileiras: uma comparação entre a static tradeoff e a pecking order theory no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Amaral, Paulo Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-26092011-152130/
Resumo: A comparação entre duas teorias na área de finanças sobre estrutura de capital nas empresas é o objetivo deste trabalho. Usando testes desenvolvidos por Shyam-Sunder & Myers (1999) e Rajan & Zingales (1995), os dados de empresas brasileiras, não financeiras, de capital aberto foram analisados entre os anos de 2000 e 2010 para verificar se preferiram os comportamentos previstos na Static Trade-off Theory ou os da Pecking Order Theory. As maneiras de se financiar e as causas e conseqüências dessas decisões nas empresas são importantes questões que vêm sendo debatidas em inúmeros trabalhos acadêmicos. Este trabalho procurou analisar a bibliografia relacionada ao tema e replicar testes realizados no exterior, visando verificar as semelhanças, diferenças e os motivos relacionados a tais resultados. Os resultados obtidos apontam para a provável preferência do comportamento previsto pela Pecking Order Theory, isto é, as empresas estudadas, no período analisado, usaram, em primeiro lugar, recursos gerados internamente (caixa operacional), usando em segundo lugar recursos de terceiros, por meio de empréstimos bancários ou emissão de debêntures, somente emitindo ações como última alternativa. Outra conclusão foi que as empresas brasileiras de capital aberto provavelmente não procuram alcançar ou manter uma meta ideal de endividamento, que equilibre os custos e benefícios gerados pelos empréstimos.