Análise da estrutura de capital em empresas brasileiras com diferentes níveis de endividamento: um estudo comparativo entre as teorias pecking order e trade off

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Iara, Renielly Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-23012014-105642/
Resumo: As decisões relacionadas à configuração da estrutura de capital das empresas impulsionam as pesquisas há mais de cinqüenta anos. Muito embora o assunto seja recorrente e atual no meio acadêmico, ele se mantém bastante controverso. Neste trabalho são exploradas diretamente duas bases teóricas distintas: a Static Trade off Theory (STT), a partir do modelo proposto por Frank e Goyal (2003) e a Pecking Order Theory (POT), a partir do modelo proposto por Shyam-Sunder e Myers (1999). Os resultados destes testes são comparados aos modelos propostos por Qiu e Smith (2007) e Bahng e Jeong (2012) para analisar a estrutura de endividamento das empresas a níveis diferentes de alavancagem. A amostra selecionada consiste de empresas brasileiras de capital aberto, não-financeiras e não-regulamentadas, listadas na Bolsa de Valores Mobiliários de São Paulo (BM&FBovespa) no período entre 2002 e 2011. Utilizou-se como metodologia as técnicas Regressão Múltipla por meio do método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) comparativamente à Regressão Quantílica. Como resultados destacou-se uma velocidade de ajuste à estrutura de capital alvo entre 6% e 14% ao ano, nos teste da teoria trade off. Quanto aos testes da teoria pecking order, constatou-se que as empresas brasileiras se orientam conforme esta teoria na tomada de decisão sobre estrutura de capital, financiando-se em grande parte com capital de terceiros.