Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cândido, Duarte Nuno Crispim |
Orientador(a): |
Ribas, Carmen Australia Paredes Marcondes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30623
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Resumo: |
Introdução:O processo clinóide anterior (PCA) é uma proeminência óssea advinda da extensão medial e posterior da asa menor do osso esfenóide, presente na região parasselar na base do crânio. Trata-se de uma estrutura chave para o tratamento de patologias dessa região, por sua íntima relação com com o nervo óptico, artéria carótida interna e fissura orbitária superior. O PCA pode apresentar variações anatômicas entre os indivíduos, até mesmo com alterações no mesmo indivíduo (entre os lados), principalmente relacionado à formação de uma ponte óssea entre este e o processo clinóide médio (constituindo o forame clino-carotídeo) e entre o PCA e o processo clinóide posterior (constituindo a ponte óssea interclinóide). A presença deste forame clinocarotídeo (FCC) é de extrema importância quanto ao tratamento de doenças vasculares aneurismáticas do segmento oftálmico da artéria carótida interna, uma vez que a necessidade de realizar a clinoidectomia anterior pode proceder-se com lesão inadvertida das estruturas vasculares. Hipótese: A presença do FCC se relacione diretamente com a formação de aneurismas no segmento oftálmico da ACI. Objetivo: Avaliar a incidência do forame clino-carotídeo e ponte óssea interclinóide em pacientes com aneurismas do segmento oftálmico da ACI. Método: Foram analisadas exames de tomografias de crânio com janela óssea e angiotomografias de crânio em cortes axiais e reconstruções sagitais e coronais, além de angiografias cerebrais digitais em 210 pacientes operados no Serviço de Neurocirurgia Vascular da Universidade da Califórnia-São Francisco, pelo cirurgião Michael T. Lawton (MTL), no período de dezembro de 1997 até julho 2016.Destes 100 pacientes preencheram os criterios de inclusão. Resultado: Os 100 pacientes, equivalente a 200 lados, apresentaram um total de 112 aneurismas. Foi identificado o FCC em 33,5% (67/200) e a POI em 10,5% (21/200) dos casos. Estes apresentaram lesões aneurismáticas ipsilaterais em 62,69% (42/67) e 66,7% (14/21) dos casos, respectivamente. Desta forma identificamos uma tendência de que a proporção de casos que tem aneurisma com a presença do FCC tende a ser maior do que dos casos sem aneurismas com a presença do FCC. Conclusão: A presença de aneurismas na região paraclinóide/segmento oftálmico da artéria carótida interna tem maior incidência tanto do forame clinocarotídeo quanto da ponte óssea interclinóide. |