Os sinais antecipativos e a capacidade empreendedora da gestão para a sustentabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: César, Anna Oertel Spinelli Roux
Orientador(a): Perez, Gilberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
eng
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/31200
Resumo: Com esse estudo busca-se avaliar o monitoramento dos sinais antecipativos e a contribuição para a capacidade empreendedora exercida pelos gestores em empresas brasileiras na gestão para a sustentabilidade. A capacidade empreendedora foi analisada sob a perspectiva de gestores operacionais e dirigentes estratégicos de determinadas empresas que foram objeto do estudo, e a forma como identificam e monitoram os sinais antecipativos no contexto externo e interno das organizações no direcionamento da gestão para a sustentabilidade. A abordagem metodológica foi de natureza qualitativa, com coleta de dados baseada em entrevistas semiestruturadas e utilizando análise de conteúdo. Foi desenvolvido um roteiro de entrevista com 18 questões abertas, aplicado nas entrevistas com seis pessoas, sendo três empresas distintas, cada empresa com um entrevistado estratégico (sócios e proprietários) e outro entrevistado da operação (em cargo de liderança operacional). Destacam-se como resultado da pesquisa a compreensão dos sinais antecipativos externos e internos, e a importância da capacidade empreendedora na detecção de oportunidades para o direcionamento estratégico da gestão para a sustentabilidade. O direcionamento da estratégia da empresa para a sustentabilidade indica quatro fatores-chave de sucesso: i) o gestor empreendedor deve aportar sua capacidade empreendedora considerando o alinhamento do seu propósito e o da empresa ao desenvolvimento sustentável; ii) o desenvolvimento do produto e/ou serviço mais sustentável de forma a ser reconhecido pelo consumidor final; iii) o atendimento e alinhamento das expectativas dos seus stakeholders; e iv) sistematizar o aprendizado coletivo da organização através de rotinas dinâmicas para direcionar a gestão para a sustentabilidade.