Rua da Consolação: caminho indígena; rua; artéria urbana (1554-1972)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bernardes , Artur Pereira Marquez lattes
Orientador(a): Campos Neto, Candido Malta lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26204
Resumo: A Rua da Consolação é uma artéria da metrópole paulistana que desempenha um papel importante na estruturação da malha urbana da cidade. Faz parte da ligação do centro antigo – na colina histórica – aos bairros da região Sudoeste de São Paulo. No começo era o antigo caminho de Pinheiros ou de Sorocaba, e também a estrada de penetração das bandeiras. Partindo da região central principia um aclive que em épocas remotas era conhecido como a rampa da Consolação, e era o caminho até o longínquo cemitério homônimo, pois quando este foi construído, em meados do século XIX, era distante do núcleo urbano. A Consolação já foi um dos caminhos percorridos pelos índios que estavam em solo americano antes dos portugueses. Era um dos trechos da trilha pré-cabralina Peabiru, que os indígenas da tribo dos guaranis transitavam das suas aldeias situadas no solo paraguaio até o litoral brasileiro, na procura pela fartura de alimentos. Um dos finais do Peabiru era em São Vicente – no litoral paulista – e um fragmento desse percurso é a Rua da Consolação. Conforme a cidade de São Paulo foi se desenvolvendo, a Consolação foi se consolidando. O estudo investigou a Consolação no trecho compreendido entre a Avenida Paulista e a região central, até a década de 1970, quando a rua passou pelas últimas grandes transformações na sua estrutura física.