Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Fukusava, Ricardo Chaves |
Orientador(a): |
Hilgert, José Gaston |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39380
|
Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo construir e analisar o ator da enunciação dos textos acadêmicos e políticos de Fernando Henrique Cardoso. Nosso objeto de estudo é composto de quatro textos. Dois destes representam a totalidade dos textos do gênero do discurso acadêmico: uma tese de doutorado, o Capitalismo e escravidão no Brasil Meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul, e uma tese de pós-doutorado, o Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil. Os outros dois representam a totalidade de textos do gênero do discurso político: o Discurso de posse do cargo de presidente da república de 1º de janeiro de 1995 e o Discurso de posse do cargo de presidente da república de 1999. Nosso propósito é desvelar o ator da enunciação por meio da análise desses quatro textos, isto é, o éthos do enunciador. Para isso utilizamos a semiótica greimasiana como fundamentação teórico-metodológica para desenvolver o nosso estudo. Para operacionalizar nossas análises selecionamos os principais traços configuradores do ator da enunciação encontrados em nosso objeto de estudo. Primeiramente, destacamos o que entendemos ser um tom professoral do enunciador. Esse traço se evidencia quando o enunciador se projeta como sujeito competente e também como doador de um saber ao enunciatário. O segundo traço encontrado é a utilização da figura de um herói como um elemento de comparação entre este e o enunciador. Enaltecer, depreciar ou se igualar ao herói é um recurso que o enunciador utiliza dependendo de seus objetivos discursivos. No terceiro traço apontamos como o enunciador vê a sociedade como uma sancionadora de suas ações. Devido a isso evita ações que podem ser consideradas excessivas ou insuficientes, dando preferência para ações mais equilibradas, entendidas como atitudes da justa medida. |