O governo Fernando Henrique Cardoso na charge de Angeli: os tons e contornos da crítica política no traço do artista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Romero, Marcelo lattes
Orientador(a): Lobo, Valéria Marques lattes
Banca de defesa: Lino, Sonia Cristina da Fonseca Machado lattes, Bom Jardim, Fernando Perlatto lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1520
Resumo: Essa tese analisa a série de imagens produzidas por Arnaldo Angeli Filho (1956), o chargista Angeli, sobre o governo Fernando Henrique Cardoso (1994-2002), intitulada FHC: biografia não-autorizada. Objetiva caracterizar a interpretação elaborada pelo artista sobre a prática política do governante por meio da identificação e sistematização das estratégias de enunciação da sua crítica política. Procurou demonstrar que nas charges analisadas prevalece o tom da crítica política irascível, além de mordaz e desconcertante, próprio da tradição imagética conformadora da arte caricatural desde o século XVIII, não obstante a subsunção da produção artística do desenhista à linguagem política do periódico que a veiculou, o jornal Folha de S.Paulo. Assim, concebeu-se a charge como um referente histórico por meio do qual se pode acessar o contexto linguístico que lhe foi correspondente, e cuja análise permite reconhecer as práticas e os conflitos políticos expressos pelos atores históricos que se constituíram como interlocutores do debate político no Brasil ao final do século XX.