Kierkegard e a educação da subjetividade: ironia e edificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lima, Fransmar Barreira Costa lattes
Orientador(a): Tiburi, Marcia Angelita lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24686
Resumo: O trabalho que ora se apresenta trata sobre a educação da subjetividade no pensamento de Søren Kierkegaard, filósofo dinamarquês da primeira metade do século XIX. O primeiro capítulo explana sobre a crise do pensamento sistemático moderno e a crítica de Kierkegaard ao pensamento lógico formal e aponta suas inferências na educação contemporânea, versando sobre o indivíduo estabelecido no contexto da modernidade, a necessidade da comunicação e o papel da subjetividade na transição do indivíduo genérico para o Indivíduo na existência. O segundo capítulo trata o conceito de subjetividade e sua relevância na edificação do Indivíduo em Kierkegaard, delimitado pelo pseudônimo Johannes Climacus na obra Post-Scriptum conclusivo, não científico às Migalhas Filosóficas. Infere também sobre a relação entre discípulo e mestre e a crítica a nosso sistema educacional a partir das Migalhas Filosóficas. Ainda no segundo capítulo, o conceito de edificante surge como aporte fundamental para a educação da subjetividade nas Obras do Amor. O terceiro capítulo trata a ironia kierkegaardiana como aparato de desconstrução sistemática, valorizando a linguagem significativa da educação, a seriedade e o humor. O quarto capítulo relaciona os conceitos kierkegaardianos apresentados com a necessidade da edificação para uma educação da subjetividade que contemple a alteridade, o compromisso e a existência humana, considerando as exigências legais e a desconstrução necessária dos procedimentos pedagógicos atuais para que a educação não se restrinja ao debate e à reflexão, mas se estabeleça na prática e na ação da existência. A (In) conclusão apresenta a possibilidade de desdobramentos desta pesquisa em trabalhos futuros, abordando as relações entre indivíduo e estado, comunidade e sociedade e com sugestões de possíveis diálogos com outros autores.