Filosofar e educar: a busca da subjetividade nas ciências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cassol, Nilvo Luiz
Orientador(a): Oliveira, Eduardo Chagas
Banca de defesa: Carneiro, Ivana Libertadoira Borges, Oliveira, Wagner Teles de, Santos, Wilson Nascimento, Galeffi, Dante Augusto, Oliveira, Eduardo Chagas
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32333
Resumo: O propósito deste estudo é apresentar uma discussão entre o conhecimento científico, sua formação e consequências para a contemporaneidade, tendo como instrumento de investigação a reflexão filosófica. O objetivo é elaborar uma proposição filosófica polilógica que privilegie a subjetividade na ciência para a formação do ser integral, tendo em vista a complexidade e a multidimensionalidade da condição humana. Buscou-se oportunizar equilíbrio entre as potências do pensamento e os valores introjectados no interior de cada ser humano que motivam as ações e estes motivos não são únicos, podem ser racionais, intuitivos, afetivos, instintivos, ou mesmo imaginários, perpassando uma pluralidade de motivações que transcende a unidade da razão, pois através da reflexão filosófica própria e apropriada, podemos valorizar a razão implicada e evidenciar os diversos campos de conhecimento. A metodologia fundamentou-se em fontes bibliográficas, numa epistemologia fenomenológica existencial, implicada, dialogando com as diversidades dos saberes, não apenas em construções formalistas ou teoréticas, mas pela significação da nossa essência existencial, já que o conhecer que perseguimos não se reduz a um único aspecto, nessa construção voltada para pluralinearidade e a multiplicidade dos fenômenos. A intencionalidade é priorizar poliexistência do ser, em sua real convivência, pois entendemos que é nesta diversidade humana que se constitui um dos principais tesouros da humanidade. A proposição do filosofar e educar é apontar, abrir possibilidades, frestas, para uma nova epistemologia sob as bases da complexidade, transdisciplinaridade, impulsionados pela subjetividade, não apenas do sujeito racional, mas que se apoie em uma tessitura múltipla, e um ser (sujeito) encarnado. Isto, a partir de novas bases cognoscitivas, deste filosofar próprio e apropriado, de abertura para o conhecimento polilógico, polissêmico, numa polifonia de vozes para potencializar a abundância criadora de nossa existência.