Arte e filosofia como formadoras de subjetividades na escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gomes, Karine Teixeira lattes
Orientador(a): Amaral, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha do lattes
Banca de defesa: Richter, Sandra Regina lattes, Pinto, Tarcísio Jorge Santos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Art
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8281
Resumo: Esta dissertação investiga de que maneira a Arte e a Filosofia podem ocupar a escola, não apenas como disciplinas e conteúdos obrigatórios a serem cumpridos, mas como potentes processos formativos, educativos e constitutivos de subjetividades. A questão que desencadeia esta pesquisa é pensar como a subjetividade é formada no espaço escolar através de uma eleita forma de educar e quais possibilidades de agir emergem quando esta educação é atravessada pela arte e pela filosofia. Nosso objetivo principal é compreender de que forma as duas áreas podem instigar experiências que enriqueçam o aprendizado, principalmente quando vivenciadas nas séries iniciais da Educação Básica. Nosso objetivo secundário é investigar possíveis oportunidades de conciliar as demandas e práticas próprias da instituição escolar, com os processos de formação e subjetividade. A problematização aqui exposta se dá inicialmente nas séries inicias da Educação Básica, desdobrando-se e avançando, no decorrer da pesquisa pelas séries do segundo segmento do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Por rigor metodológico, a pesquisa é essencialmente bibliográfica e qualitativa, onde discutimos epistemologicamente a filosofia da educação, através do pragmatismo encontrado na obra de John Dewey, a filosofia para e com crianças, através das obras de Matthew Lipman e de Walter Kohan, os modos de constituição de sujeitos, encontrados no pós-estruturalismo e enfaticamente na obra de Michel Foucault, entre outros autores que discutem a Filosofia e a Arte como formas de existências e estéticas de vida, como Friederich Nietzsche e Jorge Larrosa. Observou-se que mesmo diante das contradições e percalços presentes na Educação Básica para trabalhar e vivenciar Arte e Filosofia, as mesmas contribuem categoricamente na formação de subjetividades questionadoras, críticas e sensíveis diante do mundo, o que justifica e endossa, mesmo com as contradições trazidas pelas duas áreas, a relevância e presença das mesmas na educação e na formação de indivíduos mais criativos, questionadores e livres.