Capital social, risco relacional, proatividade e transformação em alianças estratégicas contratuais: um estudo na indústria farmacêutica brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ayres, Rosane Maria Soligo de Mello lattes
Orientador(a): Bataglia, Walter lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23285
Resumo: Este estudo tem como principal objetivo descrever a relação entre os construtos capital social, risco relacional, proatividade e transformação em alianças estratégicas. O interesse é verificar se o Capital Social e o Risco Relacional influenciam na execução das rotinas de Proatividade e de Transformação em Alianças, as quais são bem pouco exploradas na teoria e na prática da gestão de alianças. Por meio de questionário e entrevista estruturada foram coletados dados primários junto aos gestores ou participantes diretos no processo de gestão de alianças. Considerando que o objeto da pesquisa são as alianças estratégicas contratuais, a população-alvo é composta por empresas da indústria farmacêutica brasileira e de outros setores próximos que se relacionam com a indústria por meio de parcerias. Na amostra as empresas que atuam na indústria farmacêutica exercem atividades em diferentes segmentos, tais como: laboratório farmacêutico, biotecnologia, farmacoquímico; e as empresas parceiras atuantes em outros setores são as redes de farmácia (distribuidor) e os institutos de pesquisa. As empresas estão localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco. Para esquematizar a teoria proposta foi elaborado um modelo estrutural, composto das relações entre os construtos, e um modelo de mensuração, composto das variáveis latentes (construtos) e das variáveis observáveis. Para testar e analisar as relações procedeu-se à técnica de análise de Modelagem de Equações Estruturais - MEE, processada pelo método de estimação Partial Least Squares (PLS). Os resultados obtidos mostraram que o Capital Social exerce influencia sobre o Risco Relacional percebido pelos gestores das alianças e sobre a Proatividade e a Transformação em Alianças. Porém, sob o efeito moderador do Risco Relacional o Capital Social reduz a execução das rotinas de Proatividade e de Transformação em Alianças. O Risco Relacional, por si só, não se mostrou capaz de influenciar a execução das rotinas. As análises das relações discutidas neste trabalho propiciaram contribuições teóricas, metodológicas e para a prática de gestão de alianças das empresas atuantes na indústria farmacêutica brasileira.