O desenvolvimento econômico e social das cidades em decorrência dos novos modelos de trabalho
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39432 |
Resumo: | O presente estudo investiga as transformações urbanas decorrentes da reconfiguração das formas de trabalho. A análise se concentra na adoção do trabalho remoto e da gig economy, práticas amplamente impulsionadas pela pandemia de Covid-19 e pela reforma trabalhista de 2017 (Lei nº 13.467/2017), e seus impactos diretos sobre a arrecadação tributária das cidades e a demanda por serviços públicos. Adotando uma perspectiva multidisciplinar, o estudo evidencia a intersecção entre os avanços tecnológicos, as novas formas laborais e o desenvolvimento urbano, demonstrando uma transformação nas dinâmicas de trabalho que estimula a inovação econômica. O trabalho destaca, ainda, o papel das cidades como polos de inovação e conhecimento, ressaltando a necessidade de adaptação das estratégias tributárias às novas configurações laborais. O foco central reside no desenvolvimento econômico e a consequente arrecadação tributária, seja ela sobre a renda ou o consumo. A sustentabilidade financeira das cidades diante dessas transformações é abordada por meio de uma análise crítica sobre a adequação das políticas públicas e dos sistemas tributários às novas realidades do mercado de trabalho. Conclui-se que a reconfiguração das formas de trabalho não representa apenas uma evolução econômica, mas também constitui um vetor de mudança social e administrativa, essencial para o desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo no contexto globalizado. |