Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Linhares, Maria Clara De Aguiar Reial |
Orientador(a): |
Guatelli, Igor |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/32228
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Resumo: |
Essa pesquisa se propõe a construir uma discussão a respeito do papel do ativismo ambiental como agente de um biopoder insurgente através do estudo de três casos em diferentes escalas territoriais: a rural, a periurbana e a urbana. Em um primeiro momento, o trabalho aborda o tema da biopolítica e a questão da crise climática como fatores que promovem o agravamento da pobreza e precipitam a formação de movimentos insurgentes, como possibilidade para a coletividade construída com os não humanos - apoiado principalmente nas obras Microfísica do Poder (1979) de Michel Foucault e Diante de Gaia (2020) de Bruno Latour. Em seguida, serão discutidos os exemplos de ativismo ambiental e seus desdobramentos: as ZAD [Zones à Défendre - Zonas a serem defendidas] francesas em uma escala rural, o coletivo Mulheres do GAU em São Paulo e a ocupação do Zuccotti Park à época do Occupy Wall Street. A adoção de três situações territoriais distintas têm a finalidade de ampliar possíveis interpretações e abordagens a respeito desses imbricamentos e vínculos entre ações, sua expressão, conteúdo e o território onde ocorrem. Por fim, o trabalho se aproxima do conceito de rizoma para construir uma reflexão crítica sobre micro sociabilidades e interações horizontais como criação de uma cultura ambiental por vir. |