Frutos, sementes e desenvolvimento plantular de três espécies de Parkia R. Br. (Fabaceae-Mimosoideae): uma abordagem morfoanatômica, histoquímica e tecnológica
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias BR UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3039 |
Resumo: | As espécies de Parkia são representativas da paisagem florística amazônica e ocupam papel importante entre as leguminosas arbóreas. Apesar da importância das espécies para projetos de reflorestamento, são poucos os trabalhos morfoanatômicos e tecnológicos no gênero, que carecem de estudos mais detalhados. Este trabalho teve por objetivo caracterizar a morfologia dos frutos, morfoanatomia e histoquímica das sementes e plântulas, bem como as características tecnológicas das sementes, visando obter padrões para o manejo adequado de reprodução das espécies de Parkia multijuga, P. panurensis e P. velutina. Os frutos foram coletados de dez indivíduos por espécie, ao longo do rio Urucu na Base de Operações Geólogo Pedro de Moura, Coari/AM, localizada a 623 km de Manaus. Os testes físicos indicaram que as sementes de P. multijuga apresentaram peso de 1000 sementes maduras equivalente a 3.432,6 g, enquanto P. panurensis 712,10 g e P. velutina 521,31 g. O número de sementes por quilograma foi de 291 sementes para P. multijuga, 1.404 para P. panurensis e 1.918 para P. velutina. Para determinar o teor de água das sementes de P. multijuga pode-se utilizar três sementes cortadas por subamostra, cinco para P. velutina e 25 para P. panurensis. As três espécies apresentam frutos do tipo legumes nucóides, secos, estenocárpicos, unisseriados. A semente é oblonga em P. multijuga, elíptica em P. panurensis e oboval em P. velutina. O tegumento apresenta camada paliçádica com linha lúcida e impresso nas duas faces pleurograma apical-basal, regular, a 100 e 90% em P. multijuga e 90% em P. panurensis e P. velutina. Cotilédones, fendido com radícula escondida em P. multijuga e P. panurensis e entalhado com radícula exposta em P. velutina. Eixo hipocótilo-radícula com plúmula bem diferenciada nas três espécies, mas apenas P. velutina apresenta eixo com ráquis dos primórdios foliares com tricomas pluricelulares capitados de base tricelular. Na semente madura das três espécies, destaca-se a presença de compostos fenólicos e alcalóides, o que pode estar relacionado com a defesa primária da semente a possíveis predadores e ao mecanismo de dormência, enquanto, carboidratos, proteínas e lipídios, constituem as principais reservas. Os tratamentos de escarificação mecânica com esmeril elétrico na lateral da semente foram eficientes na superação da dormência física de sementes de P. panurensis e P. multijuga, enquanto a escarificação química com ácido sulfúrico em maior tempo de imersão foi mais eficiente para as sementes de P. panurensis e P. velutina. A plântula completa a formação de 18 a 21 dias em P. multijuga e de 12 a 15 dias em P. velutina e P. panurensis. A raiz de P. multijuga é poliarca e apresenta crescimento primário, já a de P. panurensis e P. velutina apresentam início de crescimento secundário com câmbio tanto fascicular quanto interfascicular instalados. Compostos fenólicos foram evidenciados na epiderme e periciclo da raiz, no parênquima cortical periférico e epiderme do hipocótilo, nos cotilédones de P. panurensis e nos foliólulos das três espécies. |