Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Sales, Marco André Oliveira
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Orientador(a): |
Caldas Filho, Carlos Ribeiro
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25707
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Resumo: |
Passando ao largo da abordagem sistemático-teológica confessional e análise de discurso crítico-literário, o trabalho propõe um diálogo entre teologia e literatura, no campo das ciências da religião, com uma análise hermenêutica, pelo viés antropológico, que busca compreender os modos de crer e agir da religiosidade nordestina dentro da tradição cristã católico-romana, e elege os poemas de cordel entre 1860 e 1920 como matiz dessa interface alguns transcritos na íntegra na obra comemorativa 100 Cordéis Históricos segundo a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira da Silva (org.), Mossoró: Queima-Bucha, 2008. À luz da ideia de Michel de Certeau (1925-1986) a formalidade e a lógica do cotidiano nos modos de dizer que percebe e busca as táticas de sobrevivência do homem comum nos contos e lendas populares, o trabalho parte de dois pressupostos: primeiro, a literatura de cordel é arquivo, registro e intérprete de uma arte popular de dizer as crenças e vivências do homem comum no Nordeste brasileiro e, segundo, essas crenças e vivências podem ser analisadas e descritas como retratos da religiosidade em um âmbito sócio-cultural mais amplo, para além das fronteiras de uma confissão ou tradição religiosa. Pretende-se assim contribuir com o inventário dos trabalhos desenvolvidos a respeito do campo da religiosidade brasileira a compreensão das crenças e vivências do homem comum, na cidade ou no sertão. |