Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Costa, Marcos Alberto Galdino
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Orientador(a): |
Caldas Filho, Carlos Ribeiro
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25701
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Resumo: |
Esta pesquisa pretende analisar a visão do poeta português Gil Vicente quanto às virtudes, aos vícios e à degeneração do homem, considerando os aspectos envolvidos na salvação. Tendo como ponto de partida que a Teologia e a Literatura se entrelaçam ao exporem a vida humana, a trilogia de Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca da Glória, foi escolhida para ser analisada por representar o pensamento, no que diz respeito à salvação, de um período tão importante em termos de descontentamento religioso, que resultou na Reforma Protestante (1517). Em primeiro lugar, são analisados a vida, a obra e o prestígio que o poeta tinha na corte portuguesa com os reis D. João II, D. Manuel e a Rainha Eleonor. Por meio da Trilogia das Barcas, a influência do tempo de Gil Vicente e do meio em ele viveu é observada. Ele mostra que, na Idade Média, na sociedade e na igreja podiam-se observar muitos pecados como a luxúria, a avareza, a inveja, a corrupção e o orgulho; todas as personagens têm um ou mais desses vícios e respondem por isso. O poeta nos mostra sua crença no céu, no inferno e no purgatório por meio do destino que ele dá para cada alma. Ele cria um espaço no qual os anjos, o diabo e a personificação da morte são responsáveis por quem morre. Na Trilogia das Barcas, analisamos o conceito que o autor tinha sobre a salvação e observamos aqueles que são enviados para o inferno, para o paraíso e para o purgatório. Não temos intenção de defender uma posição quanto à controvérsia soteriológica: se a salvação acontece por meio da eleição unicamente pela graça de Deus ou por meio de sua presciência; mas sim de mostrar que ambos os conceitos estavam presentes antes de Gil Vicente, durante sua vida, e depois de Gil Vicente, em todo o período da Reforma Protestante. A partir da análise histórico-cultural e da análise dos Autos propostos no tema, buscamos responder às questões: qual o conceito de salvação em Gil Vicente? Em que se fundamenta o pensamento soteriológico dele? Quais contribuições o poeta deu ao seu povo e às pessoas que ainda leem suas obras? Por último, vamos tentar responder se ele foi um préreformador ou apenas um católico descontente com sua igreja. |