Capitalismo de stakeholder e ESG: uma solução ou um obstáculo ao desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lourenço, Daniella Navarro
Orientador(a): Saavedra, Giovani Agostini
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ESG
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/31201
Resumo: O presente trabalho tem como premissa que desde o início de qualquer negócio é importante que as funções e responsabilidades dos sócios e empregados estejam claramente definidos, devendo os interesses dos administradores estar alinhados com os interesses dos donos do negócio, sem afastar a finalidade principal de uma empresa que é justamente alcançar resultados positivos, ou seja, lucrar. Abordaremos questões como o capitalismo de stakeholder, que encontra respaldo em um conceito bastante conhecido em nosso ordenamento jurídico, desde a Constituição de 1988, que é a função social, a partir de onde aprofundam-se ideais de que, além do lucro, a empresa deverá se preocupar com os reflexos de suas atividades e decisões na sociedade e comunidade onde estiver inserida até alcançarmos o conceito hoje amplamente difundido no mundo empresarial que é o ESG. Assim, buscaremos entender em que medida o comprometimento das empresas com o que chamaremos de tripé de sustentação do modelo empresarial comprometido com o conceito de ESG pode ser positivo para os negócios, demonstrando que, muito além da promessa de lucro a longo prazo, o compromisso com o modelo de gestão ESG pode evitar, ou ao menos mitigar, o risco de perda financeira, seja por ações judiciais ou administrativas ou por problemas de imagem. Ademais, abordaremos a discussão acerca dos crescentes problemas enfrentados no âmbito social e ambiental, associado a questões dos custos decorrentes da implementação dos direitos sociais, levando-nos à necessidade de uma maior participação dos setores privados da economia na manutenção e no aprimoramento de mecanismos que assegurem o desenvolvimento social e ambiental adequado, equilibrado e justo, incorporando-se às atividades privadas a responsabilidade por ações voltadas à coletividade.