Teoria do Stakeholder : um estudo da aplicação do princípio de equidade do Stakeholder

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Torres, Lucas Hoerlle
Orientador(a): Azevêdo, Ariston
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/72781
Resumo: Para aqueles que acreditam que ética e negócios são instâncias separadas (tese da separação), Freeman e outros (2010) argumentam que eles podem estar juntos (tese da integração). Os autores defendem que a teoria do stakeholder é uma forma através da qual isso pode ocorrer. Nos certames da teoria do stakeholder, Phillips (2003) propôs o princípio de equidade do stakeholder, que resumidamente consiste em uma proposta que visa garantir um relacionamento ético entre organização e seus stakeholders. No presente estudo, se considera como stakeholder aqueles grupos que possuem obrigações mútuas com uma organização que vão além daquelas determinadas pelo que a moralidade da sociedade estabelece. Assim, com o objetivo de compreender como o princípio de equidade do stakeholder está presente, ou ausente, em uma organização específica, foi realizada uma pesquisa exploratória qualitativa, através de entrevistas em profundidade. As entrevistas transcritas foram analisadas através da análise de conteúdo, com técnica categorial, se tendo, as seguintes categorias: (A) moral, ética e justiça; (B) esquema cooperativo; (C) stakeholders: meios ou fins? Durante a análise, se compreendeu que o princípio de equidade do stakeholder está presente no relacionamento da Organização em questão com seus stakeholders conforme propôs Phillips (2003). Como achados, o trabalho levanta reflexões sobre o modelo genérico de esquema cooperativo, mostrando que os stakeholders derivativos podem ser menos frequentes do que aparentam ser. Também foi percebido pelo autor do estudo que ética, moral e justiça são conceitos que causam confusão aos entrevistados, o que leva a crer que é possível que outros membros da sociedade não tenham esses conceitos assimilados, merecendo mais atenção ao ensino de tais disciplinas. Por fim, o autor da presente dissertação destaca que o uso do bom senso, assim como agir honestamente e criar laços com outros indivíduos são caminhos para se manter uma boa relação com stakeholders. De forma a concluir o estudo, é feito um apelo para maior conscientização moral, não só dos administradores, mas também da sociedade, visando um mundo melhor para todos.