Estudo experimental da inibição do VEGF na regeneração hepática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sousa, Eros Luiz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Brasil
UPM
Princípios da Cirurgia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28060
http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/4464
Resumo: Introdução: extensas ressecções e transplantes de partes do fígado são possíveis, graças à sua capacidade regenerativa que é dependente da ativação do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) o qual também regula angiogênese. O bevacizumabe (BV), anticorpo monoclonal inibidor do VEGF é um neoadjuvante amplamente utilizado no tratamento de cânceres restringindo a densidade microvascular, podendo causar efeitos indesejáveis na cicatrização pós-operatória e na regeneração hepática. Objetivo: avaliar a regeneração hepática (RH), pós hepatectomia a 70%, sob ação de uma dose (5mg/kg) de BV num modelo experimental murino, durante 15 dias. Métodos: utilizaram-se 32 ratos Wistar submetidos à hepatectomia parcial (HP), separados em dois grupos conforme o tratamento controle (C) tratados com solução fisiológica e BV tratados com BV, subdivididos conforme o tempo de observação (48 horas e 15 dias) em C48, BV48 e C15, BV15. Os efeitos do BV na RH foram avaliados nas avaliações ponderais, função hepática (albumina, transaminases, bilirrubinas e relação APRI). No fígado remanescente avaliaram-se atividade mitótica, densidade microvascular (angiogênese), proliferação nuclear, histopatologia para investigar fibrose, edema e congestão. Empregaram-se ANOVA e T-Student com p≤0,05 para as análises estatísticas. Resultados: no décimo quinto dia pós-HP e tratamento com BV, não ocorreram diferenças nas avaliações ponderais (p=0,0691), na função hepática e nos índices mitóticos (p=0,1576). Porém, houve diminuição na viabilidade celular (p=0,0000), densidade microvascular (p=0,0162) e piora na ocorrência de alterações histopatológicas como fibrose, edema e congestão hepáticas. Conclusão: a dose única de BV, não causou, ao décimo quinto dia de evolução, alterações ponderais, bioquímicas séricas (albumina, bilirrubinas e transaminases) e dos índices mitóticos. Contudo induziu diminuição da densidade microvascular, viabilidade celular e alterações histopatológicas hepáticas como edema, congestão e fibrose.