Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Tavares Neto, José Edísio da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-08022024-164244/
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Resumo: |
Objetivos: Investigar a segurança de uma injeção intravítrea de 0,1 ml de uma combinação de bevacizumabe (1,25mg/0,05 ml) e propranolol (50µg/0,05 ml) para tratar a degeneração macular neovascular relacionada à idade (DMRI). Casuística e Métodos: Ensaio clínico prospectivo de fase I que incluiu pacientes com DMRI exsudativa. A avaliação oftalmológica foi realizada no baseline e incluiu melhor acuidade visual corrigida (MAVC), biomicroscopia dos segmentos anterior e posterior, oftalmoscopia binocular indireta, retinografia colorida, tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT), angiografia por tomografia de coerência óptica (OCT-A), angiografia fluoresceínica (Spectralis, Heidelberg) e eletrorretinografia de campo total (ffERG). Todos os olhos foram tratados com uma injeção intravítrea de 0,1 ml de uma combinação de bevacizumabe (1,25 mg/0,05 ml) e propranolol (50 µg/0,05 ml) dentro de uma semana da avaliação inicial. Os pacientes foram reexaminados nas semanas 4, 8 e 12, e avaliação clínica e SD-OCT foram realizados em todas as visitas de acompanhamento. Injeções adicionais de combinação de bevacizumabe e propranolol foram administradas nas semanas 4 e 8. Na avaliação final do estudo (semana 12), retinografia colorida, OCT-A, angiografia fluoresceinica, SD-OCT e ffERG foram repetidos. Resultados: Onze pacientes (11 olhos) completaram todas as visitas do estudo de 12 semanas. As ondas b do ffERG não mostraram alterações significativas (p<0,05) na semana 12, em comparação com a linha de base. Durante o período de acompanhamento de 12 semanas, nenhum dos olhos desenvolveu inflamação intraocular, endoftalmite ou elevação da pressão intraocular superior a 4 mmHg acima da linha de base. A média ± erro padrão da MAVC (logMAR) foi de 0,79 ± 0,09 no baseline e melhorou significativamente (p<0,05) para 0,61 ± 0,10 na semana 4; 0,53 ± 0,10 na semana 8; e 0,51 ± 0,09 na semana 12. A média ± SE da espessura central (CST) (µm) foi de 462 ± 45 na linha de base e foi significativamente menor (p<0,05) em quatro, oito e doze semanas (385 ± 37; 356 ± 29 e 341 ± 24, respectivamente). Conclusões: Neste acompanhamento de 12 semanas, não foram observados eventos adversos ou sinais de toxicidade ocular com o uso da combinação de bevacizumabe e propranolol intravítreo para o tratamento da DMRI exsudativa. Mais estudos utilizando esta terapia de combinação serão importantes. |