Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Modolo, Parcival |
Orientador(a): |
Mendes, Marcel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/29641
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Resumo: |
Esta pesquisa pretende apreciar a “Semana de Arte Moderna de 22”, buscando ratificar sua importância para a sedimentação dos conceitos de uma arte moderna e nacional, brasileira, mas reconhecer a pertinência e o valor de movimentos artísticos culturais anteriores, em especial no que se refere à música, na consciência, antes, e nas experiências práticas depois, de uma linguagem – musical, no nosso caso – nacionalista e moderna, na qual já se pode identificar claramente padrões que podem ser entendidos como tais, padrões esses tipificados na obra de Alberto Nepomuceno e Alexandre Levy, compositores que tomaremos não como exceções, mas sim como exemplo do que outros seus contemporâneos também o fizeram. É a partir da concepção de história processo, pois, que relacionamos a linguagem moderna e nacionalista, evidente nas composições de Levy e Nepomuceno, com as transformações culturais, sociais e políticas presentes na passagem do século XIX para o XX, construtoras dos conceitos de modernidade e arte nacional apregoados e defendidos na Semana de 22, até porque não cremos que a História caminhe sincrônica e linearmente na direção de um futuro inevitável. Foram nosso lastro conceitual Bauman, Bobbio, Bourdieu, Hobsbawm e Le Goff, dentre outros. Textos recentes, publicados em razão do centenário da Semana de Arte Moderna, efeméride esta que também nos mobilizou para esta pesquisa, abonaram nosso argumento central. O ano de 2022 comemora o primeiro centenário da Semana e o segundo da Independência do Brasil. Bom tempo para reavaliações. |