Capital intelectual e a criação de valor nas empresas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Richieri, Flavio Luiz lattes
Orientador(a): Basso, Leonardo Fernando Cruz lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23472
Resumo: As evidências apontam para uma participação crescente do capital intelectual e dos ativos intangíveis na economia. Esse fato torna crítico encontrar formas para medir o capital intelectual das empresas e entender a relação deste com a criação de valor das mesmas. Afetando assim, não apenas os gestores, que possuem um acesso diferenciado e abrangente aos diversos aspectos operacionais das empresas, mas principalmente, os investidores e demais partes interessadas externas às empresas. Para os últimos, a construção de índices capazes de medir capital intelectual da empresa, desenvolvidos com base em informações financeiras e contábeis disponíveis, e o estudo da associação desses índices, com a geração de valor das empresas, podem fornecer uma perspectiva nova e fundamental para a análise de investimentos em empresas intensivas em capital intelectual. Esta dissertação faz uso do CIV (Calculated Intangible Value) e do ICE (Intelectual Capital Efficiency), como medidas de estoque e fluxo de capital intelectual respectivamente. Através de tratamento estatístico por regressões multivariadas, e do uso de modelos estáticos de dados em painel (panel data), efetua-se a análise da influência desses índices de capital intelectual, na geração de valor das empresas, aqui medida através dos índices de: ROE (retorno sobre patrimônio líquido); ROA (retorno sobre ativos) e ROS (retorno sobre vendas). O estudo é feito com base numa amostra não probabilística, utilizando dados secundários provenientes da base de dados do anuário Maiores e Melhores da revista Exame e contendo 628 observações relativas a 237 empresas no período entre 2000 e 2005. Responde-se assim à questão: Qual é a relação entre o estoque e o fluxo do capital intelectual e a geração de valor da empresa ? Os resultados da pesquisa mostram a existência de relação positiva em relação ao CIV e ao ICE e as variáveis dependentes ROE, ROA e ROS. Mostram ainda que o capital intelectual parece ser um direcionador mais relevante do que o estoque de ativos físicos e financeiros para a geração de valor das empresas.