As formas da nostalgia no speedrun: uma análise semiótico-discursiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Kinchoku, Cibele Aparecida Miyuki
Orientador(a): Demuru, Paolo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/40479
Resumo: No mundo contemporâneo, o mercado de jogos eletrônicos emerge como um dos mais ascendentes, impulsionado pela facilidade de compartilhamento de informações proporcionada pela tecnologia. Contudo, essa dinâmica também reduziu a vida útil das obras, à medida que a demanda aumentou, fazendo com que o efeito de novidade tenha durado menos. Para contornar esse problema, alguns jogadores desafiam-se a terminar os jogos o mais rápido possível, compartilhando suas proezas no site speedrun.com, cujo nome reflete essa prática. Frequentemente, esses indivíduos são motivados pela nostalgia em relação aos jogos. Esta dissertação tem como objetivo geral compreender o fenômeno do speedrun, e seus objetivos específicos são: analisar a influência da nostalgia na comunidade, por meio da análise dos comentários nos vídeos de speedrun dos jogos Super Mario Bros (1990) e The Legend of Zelda (1991), já que essa prática está em ascensão, como demonstrado em eventos como o Games Done Quick (SGDQ) (2010). A metodologia adotada é a análise semiótica dos comentários dos vídeos de speedrun, baseando-se na abordagem semiótica de Barros (2002, 2005, 2011, 2016 e 2023), Carreta (2018), Fiorin (2007, 2009 e 2022), Greimas (2022), Greimas e Courtés (1979) e Lima (2017). Para compreender a importância dos jogos, são utilizados os referenciais de Ayub e Silva (2022), Butcher (2021), Karasinski (2011), Monteiro (2017), Padula (2019), Scaff (2022), Silveira e Alves (2020) e Vinha (2024). Em relação ao fenômeno do speedrun, a metodologia teórica baseia-se em Ford (2018), Goldenboy (2021), Martinez e Lopes (2021), Morbi (2013), Sanches (2022) e Statista (2024).