Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Baldin, João Paulo de Carvalho |
Orientador(a): |
Santos, Elaine Cristina Prado dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28701
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo a análise e interpretação de uma das cosmogonias gregas: a Teogonia, de Hesíodo, escrita em torno do século VII a. C. Embora o mito seja constituído de uma diversidade de narrativas e das genealogias de vários deuses, o foco da pesquisa será principalmente a linhagem de Urano, da qual descendem Crono e os Titãs e, por fim, Zeus e os deuses Olímpicos. Embora esse seja um trabalho cujas raízes encontram-se na área de Letras, a sua filiação teórica será, em parte, com a vertente junguiana da Psicologia. Dessa forma, partir-se-á do princípio de que os elementos constituintes da obra corpus dessa pesquisa são antes manifestações de fenômenos psíquicos e apenas depois possíveis reflexos das condições sociais e culturais de uma dada época e de um dado lugar. Será também adotado o sistema desenvolvido por Erich Neumann (1995), no qual se pressupõe que o nível de amadurecimento da consciência de um indivíduo altera a natureza do relacionamento mantido por esse indivíduo com o seu inconsciente. Assim, cada fase do desenvolvimento da consciência é acompanhada por uma forma específica de se relacionar com o inconsciente. Sendo esse relacionamento projetado sobre obras de arte como a Teogonia, é possível, pelo menos em tese, por meio da análise dos símbolos que compõem a narrativa, refletir acerca do nível de desenvolvimento da consciência do indivíduo que a trouxe à luz. Objetiva-se, assim, por meio deste trabalho, refletir acerca do papel desempenhado pelo personagem de Zeus, bem como a respeito das diferenças que podem ser percebidas em relação ao soberano do Panteão grego e os seus antecessores, na tentativa de compreender os fenômenos psicológicos que se manifestam por meio desses personagens e comportamentos, oferecendo, assim, uma possibilidade de leitura e de interpretação da obra hesiódica. |