Shopping Centers à luz da eficiência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Manfredini, Raquel Sanches lattes
Orientador(a): Pisani, Maria Augusta Justi lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26141
Resumo: Os shopping centers se modificaram ao longo de 50 anos desde sua implantação no Brasil em função das mudanças culturais, urbanas e ambientais expandindo suas funções além de centro de compras para espaços de convivência e lazer. Em decorrências das necessidades de adequações sociais, ambientais e econômicas agravadas pelas crises energéticas em 2001, quando ocorreu o “Apagão” e novamente em 2015, com a redução de produção energética por hidroelétricas devido à estiagem. Buscou-se assim, projetar shopping centers com melhor qualidade do espaço interno e com redução de consumo de energia durante a operação do edifício. A presente dissertação abordará a iluminação natural como diretriz projetual de melhoria de desempenho luminoso, buscando a qualidade espacial e eficiência energética a partir da ampliação de porcentagem de áreas permeadas pela luz natural e da compatibilização do sistema de iluminação artificial. Foram realizadas propostas projetuais por meio de aplicação de variações paramétricas e de diferentes materiais translúcidos de fechamento nas aberturas verticais e horizontais, em dois edifícios de diferentes tipologias, 2 e 4 pavimentos, na região metropolitana de São Paulo. A avaliação dos edifícios incorporou medições in loco, simulações computacionais com o software ReluxPro e análise do índice de consumo da envoltória definida pelo RTQ-C do selo Procel, das propostas realizadas, a fim de se verificar as relações da forma na permeabilidade de luz e indicar as intervenções de melhor desempenho. Os resultados mostraram a possibilidade de ampliação das porcentagens de aberturas zenitais e verticais em ambos os estudos de caso, além da máxima referida no RTQ-C, no entanto que elas sejam protegidas utilizando-se de elementos de difusão. Observou-se também que aberturas verticais são imprescindíveis na distribuição da luz e na aquisição de pontos de interesse em edifícios altos.